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Dr. Weber Larcher Pimenta

Capitão Médico e Chefe da Neurologia do Exército Brasileiro

O que é, Tem cura e Como tratar Alzheimer?

Dia 21 de outubro Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer

 

Outubro é considerado o Mês do Alzheimer. Essa data tem como objetivo mundial promover a campanha Internacional da Alzheimer’s Disease Internacional (ADI), realizada com o intuito de aumentar a conscientização e desafiar o estigma que cerca a “demência”.

Nesse mês, podemos intensificar campanhas para conscientização da população abordando o assunto de forma intensa e apoiando pessoas  que sofrem com essa patologia em seu ambiente familiar.

No Brasil, onde o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer foi instituída pela Lei nº 11.736/2008, estima-se que existam 1,2 milhão casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico e, no mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas são diagnosticadas com a Doença de Alzheimer.

 

Mas afinal, o que é Alzheimer?

 

Descoberta por um psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer em 1906,  descrita como demência ou perda das funções cognitivas ( memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais.

Quando  diagnosticada precocemente, é possível um retardamento do seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas garantindo melhor qualidade de vida tanto para o paciente quanto para a família. 

Fases do Alzheimer

 

 A evolução dos sintomas da Doença de Alzheimer pode ser dividida em quatro fases:  pré-demência, estágio inicial ou leve, estágio intermediário e o estágio avançado ou terminal. 

Na Pré-demência: Os sintomas são muito leves passando despercebido por ser atribuídos ao envelhecimento natural  ou ao estresse. Nesse momento, quando se suspeita de doença de alzheimer, pode-se aplicar testes neuropsicológicos que permitem revelar a doença até oito anos antes da pessoa cumprir os critérios para diagnóstico de Alzheimer.

Seus sintomas nesse estágio pode apresentar  perda de memória recente, essa fase pode incluir sintomas como mudanças na atenção, apatia, irritabilidade e sintomas depressivos.

No Estágio Inicial ou Leve: Considerado o primeiro estágio, os sintomas de pré-demência se agravam apresentando dificuldade para encontrar palavras, desorientação em tempo e espaço e dificuldades para tomar decisões.

No Estágio Intermediário:  Apresentando  dificuldades mais frequentes no dia-a-dia, como esquecimento de fatos mais marcantes,  nome de pessoas próximas, dificuldade com higiene pessoal e autocuidados, incapacidade de cozinhar e cuidar da casa, maior dificuldade para falar e se expressar com clareza, alucinações e alterações de comportamento.

No Estágio Avançado ou Terminal. 

Nesse último estágio a memória se agrava drasticamente, com incapacidade de registrar dados e muita dificuldade em recuperar informações antigas, como o reconhecimento de pessoas e locais familiares. 

Nessa fase, o paciente pode já não conseguir alimentar-se normalmente, apresentando dificuldade em deglutir, além de poder haver incontinência urinária e fecal e comportamento inadequado intensificado. A doença pode progredir ainda com dificuldades motoras, sendo necessário auxílio para caminhar, como o uso de cadeira de rodas ou até mesmo ficar acamado. 

Nesse estágio, o paciente apresenta alto risco de desenvolver infecções, escaras e necessidade de hospitalização.

Vale ressaltar que a Doença de Alzheimer não apresenta cura ou tratamentos capazes de reverter a doença, e acredita-se que 70% do risco de desenvolvê-la esteja associado à genética. Outros fatores de risco incluem antecedentes de lesões na cabeça, depressão e hipertensão arterial. 

No entanto, há alguns estudos que apontam que o risco de se desenvolver Alzheimer pode ser diminuído com exercícios mentais, físicos e controle da obesidade.

 

Como é feito o diagnóstico?

Não existe um teste definitivo para diagnosticar o Alzheimer, a avaliação de um especialista defina-se por exclusão, fazendo uma anaminése levantando o histórico tanto familiar quanto pessoal desse paciente, incluindo testes psicológicos. Assim realizando a exclusão de outras patologias mentais e chegando em um diagnóstico preciso.

Realizados também testes cognitivos que avaliam habilidades como concentração, memória, linguagem e orientação. E exames clínicos como os de sangue e de urina.

Podendo ser também realizado exames de imagens cerebrais como TC (Tomografia Computadorizada) e RM  ( Ressonância Magnética), que ajudam no diagnóstico mais preciso.

Os especialistas  indicados para diagnosticar o Alzheimer são o neurologista especializado na doença e o psiquiatra geriatra.

Tratamento e Cura

Infelizmente o Alzheimer é uma doença que não tem cura, então o diagnóstico precoce é crucial para o retardamento da doença desacelerando os sintomas mais agressivos. Podendo fazer uso de medicação que auxilia na letargia dos sintomas .

O apoio do familiar é muito importante em todas as fases, ofertando mais segurança e conforto para o paciente.

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